Na Face da Tua ÍTACA
As garças brancas
partiram já rio abaixo...
e os silêncios crepusculares
instalaram-se pouco a pouco.
Um rouxinol quedou a sua nostálgica cantiga
de outras eras.
Ouve-se ao longe um comboio
como se pretendesse
ecoar longínquas memórias...
Na Ilha,
um melro pulula
numa colossal pedra granítica
e esboça uma melopeia alegre,
ou será uma valsa de Ravel?
E então lembro-me
dos teus olhos de amêndoas
e nos "diospiros dos teus lábios"
recordo sorrisos de outras eras!
Há nos teus gestos
murmúrios contidos e longínquos.
QUERO REGRESSAR à Tua ÍTACA
sacra e secreta!
Na luz do ocaso
quero saborear o vôo
das primeiras mariposas nocturnas
e sentir-te nos reflexos
das luzes da noite
E,
Tu sorris meu Amor!
partiram já rio abaixo...
e os silêncios crepusculares
instalaram-se pouco a pouco.
Um rouxinol quedou a sua nostálgica cantiga
de outras eras.
Ouve-se ao longe um comboio
como se pretendesse
ecoar longínquas memórias...
Na Ilha,
um melro pulula
numa colossal pedra granítica
e esboça uma melopeia alegre,
ou será uma valsa de Ravel?
E então lembro-me
dos teus olhos de amêndoas
e nos "diospiros dos teus lábios"
recordo sorrisos de outras eras!
Há nos teus gestos
murmúrios contidos e longínquos.
QUERO REGRESSAR à Tua ÍTACA
sacra e secreta!
Na luz do ocaso
quero saborear o vôo
das primeiras mariposas nocturnas
e sentir-te nos reflexos
das luzes da noite
E,
Tu sorris meu Amor!
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